quinta-feira, 27 de junho de 2013

Escrita Espelhada na Alfabetização

Pesquisando sobre a escrita espelhada, ao qual tenho me dado conta na alfabetização dos meus pequenos; notei que pouco é falado sobre. Em minhas buscas pessoais, encontrei um blog que de maneira bevre trata sobre.
Acredito sim que o espelhamento na escrita seja uma fase da alfabetização, mas que deve haver "MEDIAÇÃO" do professor neste processo.
Espero que gostem, segue indicação de leitura:

Escrita Espelhada - Definição e Ações!

ABC 
O motivo mais comum para as crianças, em fase de alfabetização, escreverem espelhado relaciona-se à imaturidade dos neurônios, que ainda não permite à criança um domínio completo de posições e direções espaciais.

A lateralidade também pode estar indefinida, impossibilitando o aluno de transferir as noções de direita e esquerda para algo externo a si próprio, no caso, a folha de papel. Ele é capaz, por exemplo, de mostrar sua mão direita, dizer quem está sentado do seu lado esquerdo, mas ainda não identifica o lado direito de um colega à sua frente ou a posição da letra P.

Jesus Garcia coloca que uma disgrafia típica seria a escrita em espelho, ou escrita espelhada. A criança que escreve em espelho não tem uma representação estável dos traços componentes dos grafemas e possui apenas parte da informação, por isso, produz uma confusão e uma escrita em espelho.

Segundo Valquiria Miguel Luchezi, algumas das possíveis causas são:
déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória.
As maiores dificuldades são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, atrás e sobretudo, direita e esquerda.
Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.

Outro fator responsável pelo espelhamento nessa idade é a chamada “fase de ensaios”. Até atingir a escrita alfabética a criança faz várias tentativas nas quais cria e recria o sistema de escrita. Nesse processo, podem aparecer números no meio das palavras, ou letras e frases invertidas, pois os aspectos gráficos não são a preocupação maior da criança. O que ela quer é descobrir com quantas e quais letras, escreve-se uma palavra.

Para Luciana Márcia dos Santos, a construção da escrita é um dos últimos processos de aprendizagem e um dos mais complexos a ser adquirido pelo homem. Fundamentada em Piaget, considera que a origem do desenvolvimento cognitivo dá-se de dentro para fora, ocorrendo em função da maturidade do sujeito.Mesmo sabendo que o ambiente poderá influenciar no desenvolvimento cognitivo, sua ênfase recai no aspecto biológico, ressaltando a maturidade do desenvolvimento. Tanto como no raciocínio, o social e o afetivo também se equilibram de acordo com o crescimento do individuo.

Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos. De acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza o meio.
Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas básicos - reflexos - e na interação com o meio iria construindo o seu conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus esquemas.
A ideia, então, é oferecer atividades para tentar superar as hipóteses iniciais, provocando desequilíbrios para que novas assimilações e acomodações ocorram. Por isso é necessário fazer sempre a análise e a reflexão linguística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos alfabetizandos com a escrita convencional. Também é fundamental propiciar atos de leitura e escrita às crianças para que aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.
Portanto notamos que a escrita espelhada é considerada normal na idade da alfabetização, por vários estudiosos. Podemos ajudar a criança através do treino e do contato com a leitura e escrita, e com o tempo esses hábitos serão adequados.

sábado, 1 de junho de 2013

Dicas de Vídeo...

OLÁAA Blogueiros de Plantão...

Faz tempo que não passo por aqui né?? Sei que tenho deixado a desejar, mas está uma correria, dia das mães e agora festa junina.
Estou passando para deixar uma dica de documentário, ele trata um pouco sobre a Educação no Brasil. Sempre que posso estou vendo alguns vídeos e indicando, e sinceramente vocês irão gostar.


Para quem gosta de ler, segue uma resenha que fiz sobre o documentário...


O filme " Pro dia Nascer Feliz" é um documentário que todo professor deveria ter, além dele mostrar as contradições inerentes ao campo da educação, como a localização das Instituições, a classe social e o descaso de muitos pais preocupados somente com o fator financeiro, isto tudo junto com a falta de administração pública, onde o Brasil sempre aparece nas últimas posições em pesquisas que analisam leitura, escrita e raciocínio.
"Estão todos cansados de ouvir os problemas da educação mas ninguém faz nada", diz a professoras entrevistada.
        Há três situações importantes no documentário: a primeira seria o caso da aluna Valéria que mora em Manari, Pernambuco; ela conta na entrevista um poema original e tocante que escrevera a um exercício, e com os olhos cheios de lágrimas diz que sua professora não os aceita, pois ela mesmo que os escreve. Isto, acaba nos convencendo que apesar de todos os desafios do sistema educacional brasileiro, a capacidade de cada ser humano e a instituição é um dos bens mais preciosos que se pode legar a uma pessoa.
         A segunda situação seria os projetos nas escolas, como no caso das alunas de São Paulo, que se sentiam sozinhas e depressivas, mas no projeto "fanzine" na escola encontraram a chave do resultado para seu problema, e conseguiram expressar suas angustias.
         A terceira seria as desigualdades sociais expostas nos assuntos abordados em sala de aula,  como o tema da aula de Pernambuco sobre Frei Caneca, que por ser bom e querer ajudar o povo foi perseguido e morto; a aula de Duque de Caxias sobre a "política do café com leite", quando então a professora diz que era o governado por coronéis; e a aula do alto de Pinheiros sobre o livro "O Curtiço" do qual a professora destaca as diferenças de arquitetura das casas dos pobres (cortiços horizontais) em relação a dos ricos (prédios que se elevam verticalmente).
        Com base no documentário, podemos observar que uma prática docente reflexiva é capaz de mudar o conceito de instituição, o documentário nos serviu de base para que possamos refletir e mudar nosso conceito e práxis.
                Escrito por: Tulyani da Cunha Mangolin



Projeto: "Quem conta, reconta, faz de conta".

Esse projeto nada mais é que um projeto que desenvolve a leitura.  Pensando nessa nova geração que está tão presa as redes sociais, que pouc...